O Brasil apresenta biomas riquíssimos, como a Amazônia e o Pantanal e tem uma das mais abundantes reservas de água potável do planeta. Apesar da preservação, ainda acontecem grandes queimadas e alguns desmatamentos, diminuindo as matas brasileiras e colocando em riscos diversos animais.
No Rio de Janeiro, está acontecendo um trabalho intenso de despoluição da Baía de Guanabara. E a tecnologia BIM Autodesk tem sido uma aliada muito importante nesse processo. Vamos entender os detalhes dessa maratona de infraestrutura a seguir!
O sistema de esgoto do Rio de Janeiro começou a ser construído em 1857. Naquela época, não se previu a drástica expansão populacional da cidade e a consciência ambiental não levava em conta a necessidade de tratar os resíduos antes de lançá-los de volta ao ambiente. Por isso, o sistema foi organizado de modo a transportar, na mesma rede de tubos, o esgoto e águas de chuva para os córregos e rios que desaguavam na Baía de Guanabara. Até meados de 2010 eram lançados 100 litros de esgoto bruto por segundo no meio ambiente – tudo desembocando na baía.
Quando o Rio foi eleito como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, as análises mostraram que a Baía de Guanabara, que sediaria inclusive provas de remo, estava com suas águas totalmente contaminadas. Os níveis virais encontrados eram altamente tóxicos, podendo gerar doenças estomacais, respiratórias e até cerebrais.
Apesar de ter assumido e não ter cumprido a meta de descontaminar 80% do fluxo de águas residuais em direção à Baía de Guanabara, o Rio de Janeiro segue em obras para separar as redes e direcionar. A cidade não cumpriu sua meta, mas o Exército Brasileiro no Rio continua trabalhando para modernizar o sistema de esgoto da Vila Militar, que abriga uma área de 4 milhões de metros quadrados.
A missão da obra é altamente complexa. A partir da mesma via escavada, era preciso dividir a rede e usar um tubo para água pluvial independente do tubo para o esgoto. Além disso, havia a necessidade de construir desvios capazes de direcionar cada tipo de resíduo ao seu devido lugar – no caso, destinar o esgoto à estação de tratamento a as águas pluviais ao seu curso previsto.
Tamanho nível de complexidade demandou o uso do software de engenharia para a otimização dos projetos. O primeiro desafio era produzir as plantas dos sistemas, já que a estrutura era muito antiga. Em alguns lugares, os dutos de drenagem, esgoto, energia elétrica e gás ocupavam a mesma vala.
Com o auxílio do Autodesk Civil 3D, os mapas foram plotados. A seguir, as soluções da Autodesk possibilitaram a criação de um modelo digital do terreno a elaboração do projeto e a definição das frentes de atuação em campo. Graças ao BIM Autodesk, o custo total da empreita ficou 40% menor. Em números absolutos, isso corresponde a uma economia de R$ 78 milhões.
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